terça-feira, 8 de novembro de 2011

Petrobras monta supercomputador mais rápido do Brasil

A Petrobras possui oficialmente o computador mais rápido do Brasil e um dos 500 mais rápidos do mundo: o Grifo04, cuja capacidade máxima é 1 petaflop (equivalente a 1 quatrilhão de operações matemáticas por segundo). O supercomputador foi desenvolvido para trabalhar com complexos dados de análise sísmica, área sensível para quem pretende furar quilômetros de rochas submersas na busca pelo pré-sal.
A China tem o supercomputador mais rápido do mundo, o Tianhe-1A, que tem mais de 14 mil processadores Intel Xeon e quase 8 mil GPUs (modelo Tesla M2050) da NVIDIA. (Foto: Divulgação)A China tem o supercomputador mais rápido do
mundo, o Tianhe-1A, que tem mais de 14 mil
processadores Intel Xeon e quase 8 mil GPUs (modelo
Tesla M2050) da NVIDIA. (Foto: Divulgação)
A supermáquina da Petrobras consiste em um grupo de computadores que operam em conjunto, de forma mais conhecida como cluster (aglomerado de computadores), e consiste em 544 servidores e com 500 mil núcleos de processamento de memória, somando uma capacidade de memória de 16 Terabytes.
Além da grande capacidade de processamento, outros pontos interessantes do supercomputador estão vinculados ao seu desenvolvimento. Ele foi projetado por equipes da Petrobras e consome 90% menos energia que um equivalente do mercado. Com o projeto desenvolvido, a estatal organizou uma licitação vencida pela Itautec, que montou o computador.
Além do hardware, a petroleira concebeu também softwares específicos para aproveitar o máximo o poderio do equipamento. São algoritmos para que o Grifo04 seja capaz de processar mais de 6 trilhões de amostras sísmicas por segundo.
A economia do computador não se reflete apenas na menor demanda de energia. O Grifo04 custou R$15 milhões. Caso a Petrobras não tivesse investido em sua construção, seriam necessários gastos de até R$180 milhões para a construção de um novo centro de processamento de dados. Segundo a Petrobras, o que convenceu a empresa a investir na tecnologia foi a percepção de que não havia mais espaço físico e o consumo de energia era muito alto.
(Fonte - TechTudo)

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