Raio X (Foto: Reprodução/ESRF)
O processo usará câmaras feitas de diamante, que poderão comprimir os materiais a pressões ridiculamente altas, e pulsos de raio x, que os aquecerão simultaneamente. As amostras terão o tamanho de grãos de poeira, e a experiência não levará mais do que microssegundos por amostra. Embora em escala diminuta, esse é o mais perto que se chegou para compreender o núcleo.Os cientistas ainda esperam descobrir propriedades interessantes sobre reações atômicas em calores insanos e pressões altas. Além de determinar a que temperatura as coisas derretem no centro da Terra, o experimento permitirá uma compreensão melhor sobre a “densa matéria quente” que se imagina existir no core de planetas enormes e gasosos, como Júpiter. É um passo além para a compreensão da lógica espacial.
O centro da Terra está proibido a criaturas vivas por vários motivos. O primeiro deles é a distância, uma vez que o núcleo fica a 2.500 km da superfície. Já a temperatura é quase tão alta quanto a da superfície do Sol. Por fim, estima-se que o core esteja submetido a pressões 500 mil vezes maiores que a pressão atmosférica ao nível do mar.
(Fonte - TechTudo)
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