Programa espacial chinês completa primeira parte da sua estação espacial

O programa espacial chinês tem muito o que comemorar. Os chineses conseguiram realizar sua primeira acoplagem espacial – etapa fundamental para qualquer projeto que aspire construir uma estação na órbita da Terra. O feito foi alcançado no dia 12 de outubro por uma nave e um módulo não-tripulados. Os chineses trabalham com vistas a operar a sua própria estação espacial no ano de 2020.

 

A China passa a ser a terceira nação capaz de realizar a acoplagem no espaço, atrás apenas dos Estados Unidos e da União Soviética. (Foto: Divulgação)

A acoplagem foi entre a nave Shenzhou-8 e o módulo Tiangong-1. Acoplagens são manobras delicadas na órbita terrestre, e o pleno domínio na execução delas é indispensável para um programa espacial com naves tripuladas. É este tipo de movimento que garante que naves oriundas da Terra abasteçam as estações orbitais.

O conjunto nave-módulo permanecerá em órbita durante por menos 12 dias e então uma nova acoplagem será realizada para testar novamente os sistemas e estruturas das duas naves. Caso tudo corra dentro do previsto, a Shenzhou-9 deverá subir à órbita terrestre no fim deste ano para acoplar com a Shenzhou 10. E desta vez, ambas as naves estarão tripuladas.
A China passa a ser a terceira nação capaz de realizar a acoplagem no espaço. Antes, os programas espaciais de Estados Unidos e União Soviética treinaram à exaustão a manobra ao longo da Corrida Espacial dos anos 1960.
É interessante lembrar que um iPhone hoje tem mais capacidade de processamento que o computador de bordo da Apollo 11, nave que levou o primeiro homem à Lua. Mas, ainda assim, com os astronômicos progressos na tecnologia, eletrônica e computação, acoplagens ainda são feitas mais ou menos da mesma forma que há 45 anos.
(Fonte - TechTudo)