Na tarde desta terça-feira (16/8), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, vai distribuir as primeiras 2 mil bolsas de estudo no exterior do Programa Ciência sem Fronteiras. Este último, uma iniciativa do governo federal que deve beneficiar 100 mil alunos de graduação e pós-graduação - em especial, nas áreas de tecnologia da informação e engenharia - com cursos de formação nas melhores universidades do mundo.
Essa primeira cota será destinada à modalidade Bolsa Brasil de Graduação Sanduíche, voltada a estudantes que completaram entre 40% a 80% do curso de graduação no Brasil e que queiram terminar os estudos no exterior. Ao todo, mais de 250 universidades e institutos federais de educação tecnológica que participam do Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e do Pibiti (Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação) receberão essas bolsas para distribuir entre seus alunos.
O desempenho acadêmico será um dos critérios de seleção. Além disso, estarão habilitados a concorrer os estudantes que ingressaram na graduação pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) ou pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e que obtiveram nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) superior a 600 pontos.
Para estudar fora do país, os alunos vão ganhar passagem aérea, seguro-saúde, auxílio instalação e uma bolsa mensal de US$ 870 - ou de 870 euros no caso de universidades na Europa. As taxas escolares também serão bancadas pelo Ciência Sem Fronteiras.
A seguir, veja as áreas de estudo que podem concorrer a uma bolsa de Graduação Sanduíche: Engenharia e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Biologia; Ciências Biomédicas e da Saúde; Computação e Tecnologia da Informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Produção Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Tecnologia Nuclear; Biotecnologia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Tecnologia de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Tecnologia de Transição para a Economia Verde; Biodiversidade e Bioprospecção; Ciências do Mar; Indústria Criativa; Novas Tecnologias e Engenharia Construtiva, e Formação de Tecnólogos.
(Fonte - Olhar Digital)
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