Um memorando recém-descoberto pelo Wikileaks detalha os esforços da Apple em combater produtos falsificados na China e em outros lugares do mundo. Segundo o site Cnet, os projetos contra a falsificação começaram há apenas três anos.
O memorando é datado de setembro de 2008 e fornece informações sobre os planos da Apple em lidar com o crescente número de versões falsificadas de seus produtos na região, incluindo a contratação de ex-funcionários da Pfizer - Don Shruhan e John Theriault – para gerenciar a segurança da empresa.
Shruhan, reponsável por ajudar a Pfizer na repressão da produção de Viagras falsificados na China, tem como plano inicial usar uma abordagem semelhante à da Pfizer, farejando produtos adulterados no varejo, cadeia de suprimentos, fabricantes, distribuidores e vendas online.
O memorando ainda mostra que o problema não se limita à China. No início de agosto, duas lojas em Nova York, nos Estados Unidos, também foram alvo de repressão por venderem iPod, iPhone e acessórios como fones de ouvido da Apple falsificados.
Atualmente, a Apple tem apenas quatro lojas oficiais na China. Recentemente, uma loja na região de Kunming chamou atenção após um blog detalhar a incrível semelhança dos produtos falsos comercializados. Após a divulgação da mídia, houve uma série de repressões no país. No entanto, o documento ressalta que o Bureau de Segurança Pública da China não está se esforçando suficientemente para ajudar a empresa.
Falsificação
A cópia de produtos da Apple na China se torna um problema ainda maior, uma vez que as fabricantes não-autorizadas usam técnicas avançadas de produção dos aparelhos. É comum as lojas usarem moldes de fabricação legítimos de iPods e iPhones retirados das fábricas oficiais que produzem os dispositivos na região.
(Fonte - Olhar Digital)
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