terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Qual smartphone comprar: entre R$600 e R$1.200

Aos que pretendem adquirir um novo smartphone neste Natal, investindo um pouco além dos modelos econômicos (mas abrindo mão de um 'top de linha'), o TechTudo preparou uma lista com celulares de preços entre R$ 600 e R$ 1.200.
Ao contrário do que acontece nas linhas de entrada, onde o Android reina folgado, nas faixas de preço um pouco mais elevadas a hegemonia da Google começa a ser ameaçada. Como se sabe, a Apple não costuma lançar modelos econômicos, mas um iPhone da geração anterior acaba preenchendo essa lacuna. Outra novidade está no lançamento do Windows Phone, que também possibilitou o surgimento de uma ótima opção nesta faixa de preço.
Galaxy Ace: Por pouco não figura no topo
Para quem não pretende ir muito além dos R$ 600, que define o limite mínimo dessa lista, temos dois modelos de Android que travam um embate nessa faixa, sendo o primeiro deles o Samsung Galaxy Ace S5830.
O Galaxy Ace é um smartphone com Android de preço intermediário, bastante acessível e com características interessantes. É possível encontrá-lo custando pouco mais de R$ 600 reais.
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Samsung Galaxy Ace (Foto: Divulgação)
O Ace oferece uma tela de 3.5 polegadas, do mesmo tamanho da tela padrão de um iPhone, e um hardware central capaz de rodar o Android 2.3 (Gingerbread) sem problemas de desempenho. A configuração do aparelho permite até mesmo, eventualmente, rodar alguns games mais leves.
O calcanhar de Aquiles do Galaxy Ace é o mesmo de vários outros smartphones de preço mais acessível: uma grave limitação no espaço reservado à instalação de apps. São apenas 158MB para aplicativos na memória interna. O aparelho, mesmo com o preço um pouco acima dos modelos de entrada, não se livra dessa limitação que é comum entre eles. Obviamente, vale ressaltar que mesmo sendo possível o uso de um SD Card para instalar programas, o uso deste recurso acaba provocando um impacto negativo no desempenho do Android como um todo; sendo bastante desaconselhável.
Motorola Defy: Um smartphone indestrutível
Para os que desejam investir um pouco mais alto e ter mais espaço para instalar apps, uma ótima opção é o Motorola Defy, que dentre as vantagens, é um dos smartphones mais resistentes do mercado.
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Motorola Defy (Foto: Divulgação)
A proposta do Defy é a de encarar adversidades que dariam fim a qualquer outro smartphone. Para você ter uma ideia, ele é projetado para, inclusive, suportar uma submersão na água (como uma ocasional queda em uma piscina). A construção mais robusta também oferece maiores chances de o aparelho sair ileso de quedas, embora não seja aconselhável ficar testando isso, obviamente.
O ponto fraco do Defy reside na parte de software. Enquanto o Samsung Galaxy Ace já roda o Android 2.3 (Gingerbread), o modelo da Motorola roda Froyo (Android 2.2), e não há muitas perspectivas dele ser atualizado. Além disso, customização que a Motorola aplica sobre o Android, chamada Motoblur, costuma receber críticas mais severas do que a realizada pela Samsung.
iPhone 3GS: O iPhone popular
Na mesma faixa de preço do Defy, acima de R$ 800, o Android já deixa de concorrer consigo mesmo. Para quem prefere o sistema da Apple, o iPhone 3GS pode ser encontrado entre R$ 890 e R$ 990.
O que se tem com um iPhone 3GS é um smartphone muito bem construído, pois o zelo na construção do equipamento é a preocupação central da Apple. Isso, claro, além de acesso ao ecossistema de apps e ao conteúdo da AppStore e do iTunes, as lojas queridinhas de desenvolvedores de apps em todo o mundo.
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iPhone 3GS (Foto: Divulgação)
O hardware de um iPhone 3GS não difere muito da média dos modelos de Android que custam um valor aproximado. O aparelho conta, entretanto, com o bom funcionamento e estabilidade garantidos pelo controle verticalizado de software e hardware exercido pela Apple.
A desvantagem do 3GS é que já começam a surgir apps demandando um iPhone 4 ou superior para rodar, e duvida-se bastante de que o modelo seja capaz de acompanhar a próxima atualização do iOS (a sexta versão). Por outro lado, a esmagadora maioria dos Androids na mesma faixa de preço também não rodará games e não verá sequer o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich).
Optimus 2X: O dual-core mais barato
No topo do limite de preço estabelecido, em torno de R$ 1.200 temos um Android com processador dual-core entrando em cena. Trata-se do LG Optimus 2X, equipado com o hardware Tegra 2, da nVidia, que promete bastante poder de processamento para recursos de multimídia e para jogos.
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LG Pptimus 2X (Foto: DIvulgação)
Na parte de software, o Optimus 2X, no Brasil, ainda não recebeu o Android 2.3 (Gingerbread), estando ainda na versão anterior do sistema operacional. Como a atualização já foi feita em outros países, em breve o update deverá ser disponibilizado pela LG.
Embora o atraso na parte de software pareça desanimador, o modelo da LG mostra configurações de hardware muito interessantes para o que custa, trazendo também uma câmera de 8 megapixels capaz de filmar em Full HD, 1080p. Sem dúvida, este é um Android com preço intermediário e hardware de hi-end.
Samsung Omnia W: Preparado para o futuro
Quem está disposto a gastar algo em torno de R$ 1.200 num smartphone deve contar como opção também o novo sistema operacional da Microsoft, o Windows Phone, que equipa o interessante Samsung Omnia W.
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Samsung Omnia W (Foto: Divulgação)
Com o Omnia W, a Samsung oferece um Windows Phone numa faixa de preços bastante tentadora e num aparelho com hardware equiparável aos modelos mais caros da plataforma.  O chipset é o Qualcomm MSM8255 Snapdragon, que integra um processador Scorpion de 1.4Ghz com uma GPU Adreno 205. O sistema conta com 512MB de memória RAM e 8GB de espaço para armazenamento.
O aparelho traz o sistema operacional em sua última versão, a 7.5 (Mango), que já roda bonito e leve mesmo em configurações de hardware mais modestas. A bela interface gráfica Metro UI ganha um toque a mais com a tela Super AMOLED de 3.7 polegadas e resolução de 480×800.
Um aparelho como o Omnia W, oferecendo uma boa experiência com o Windows Phone a um preço acessível, é realmente uma opção a ser considerada. O novo sistema operacional é promissor e vem conquistando elogios de quem quer que o tenha experimentando. Como ponto negativo, aponta-se a relativa escassez de apps na sua loja de aplicativos, o Marketplace, algo justificável por se tratar de um sistema recém lançado.
Enfim, 2011 se encerra com boas opções de smartphones em todas as faixas de preço no mercado brasileiro. Ainda temos preços salgados, se comparados com os do mercado internacional, mas pelo menos o leque de opções tem se ampliado.
(Fonte - TechTudo)

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