Empresas que, até então, vinham colaborando com o grupo de ciberativistas WikiLeaks emitiram um comunicado nesta sexta-feira (2/9), no qual criticam a postura do site e de seu fundador Julian Assange. O motivo foi a divulgação de mais de 250 mil cópias de documentos diplomáticos dos Estados Unidos, sem editar as informações, antes de colocá-las no ar.
O comunicado foi assinado pelos jornais New York Times, The Guardian, El Pais, Le Monde e a revista Der Spiegel. De acordo com notícia da Reuters, no documento, eles lamentam a decisão do WikiLeaks de ter divulgado as mensagens que podem colocar as fontes em risco.
Em seu Twitter, o WikiLeaks confirmou a divulgação de "251.287 mensagens da embaixada norte-americana em formato que pode ser buscado".
Durante entrevista à Reuters, o editor do New York Times Bill Keller afirmou: "Nós nunca nos enganamos ao achar que tínhamos algum controle sobre o comportamento do WikiLeaks". Ele disse ainda considerar "triste que - seja por necessidade de atenção ou uma doutrina absolutista de transparência ou qualquer outro motivo maligno que não posso julgar -, o Wikileaks tenha decidido ir por esse caminho irresponsável."
(Fonte - Olhar Digital)
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