Quando a Apple anunciou uma remodelação total de seu software de edição de vídeos profissional, o Final Cut, quem atua na área se encheu de expectativa - afinal talvez alguns velhos problemas da plataforma fossem finalmente consertados. Mas, não foi exatamente o que aconteceu. Numa tentativa de popularizar o software, a Apple aproximou o Final Cut de sua solução doméstica, o iMovie. Na visão de boa parte dos editores profissionais, isso significou a destruição do programa. O Final Cut Pro X talvez tenha agradado quem edita vídeos como hobby, já que esse público pode ter se sentido alçado a uma condição semi-profissional, mas irritou a maioria dos consumidores das soluções profissionais, que começam a procurar abrigo em outras marcas, como a Avid.
A empresa acusou o golpe e resolveu colocar à venda novamente o Final Cut Pro Studio 7, ainda que timidamente. Por enquanto, o software só pode ser adquirido por telefone no Estados Unidos, tanto as lojas físicas quanto as lojas virtuais continuam com o programa fora de estoque. Não deixa, no entanto, de chamar a atenção que a Apple tenha voltado atrás e tenha aceitado vender uma versão anterior de um produto cuja mais recente versão consumiu anos e milhares de dólares para ser desenvolvida.
(Fonte - Olhar Digital)
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