Em um comunicado aparentemente emitido pelo Departamento de Alfândega do Ministério das Finanças da Síria e visto por meios de comunicação libaneses e alemães, as autoridades sírias declararam a proibição do uso de iPhones no país. As informações são da BBC.
Essa seria uma tentativa de enfraquecer os cidadãos, que atuam como jornalistas ao filmar protestos com celulares e divulgá-los na web, de forma a conseguir controlar as informações que saem da Síria.
Acredita-se também que a ordem vai proibir a importação dos aparelhos da Apple que, segundo relatórios, são os principais responsáveis pelo registro de materiais jornalísticos publicados na internet, o que envolve principalmente imagens e vídeos. A maioria desses itens está relacionada aos protestos que ocorrem na Síria há alguns meses, registrados pelas câmeras dos smartphones.
Jornalistas internacionais foram proibidos de transitar em grande parte do país. Com isso, a própria população, através de vídeos amadores, tem relatado os últimos acontecimentos do levante que começou no início deste ano e já fez mais de 4 mil vítimas, de acordo com a ONU.
Caso o documento postado no site libanês el-Nashra seja verdadeiro, as autoridades ameçam confiscar e repreender qualquer pessoa portadora de um iPhone, que poderá ser acusada de espionagem. Ao que parece, outros tipos de celulares não serão afetados pela proibição.
A revolta na Síria é um conflito interno que teve início com uma série de grandes protestos populares, em janeiro de 2011. No entanto, as manifestações progrediram para uma revolta armada em março, influenciadas por outros protestos simultâneos na região. Os cidadãos buscam mudanças no governo, exigindo maior liberdade de imprensa, direitos humanos e uma nova legislação.
(Fonte - TechTudo)
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