RapidShare se defende (Foto: Reprodução)
Raimer afirma que, apesar de entender que o Megaupload tomou atitudes que o RapidShare não faria (como um programa de recompensas para usuários com grandes volumes de dados), isso não quer dizer que eles podem ser condenados pelo seu formato de negócios, e acredita que o serviço não está na mira do ministério público dos Estados Unidos. O advogado argumenta que as tecnologias dos principais serviços de compartilhamento de conteúdo são semelhantes.Porém, a principal diferença está no modelo de negócios de cada uma delas, e se essas empresas apoiam, direta ou indiretamente, aquilo que é entendido como pirataria. Se uma empresa tem a intenção de ganhar dinheiro atraindo usuários que compartilham conteúdos com direitos autorais, isso pode sim ser considerado crime. Raimer afirma que o RapidShare tem como prioridade manter clientes satisfeitos de longa data, estabelecendo um vínculo maior de confiança com o usuário.
O advogado afirmou que a empresa investe em uma boa equipe de suporte, e em novidades na interface do usuário, sendo muito rigorosos nos seus sistemas de combate à pirataria. Rainer entende que o RapidShare possui uma filosofia de negócios semelhante ao Dropbox, iCloud e SkyDrive, e disse que sua empresa está alguns passos à frente dos concorrentes, já que eles foram os primeiros a desenvolver um software de rastreamento pró-ativo de pesquisa de conteúdos ilegais na internet.
Outro ponto interessante destacado por Rainer na entrevista: para ele, muitos usuários estão com medo de utilizar serviços como o iCloud e o Dropbox, pelo receio das políticas comerciais desses serviços, e pela possibilidade de infrações, em caso de upload de conteúdos ilegais.
Questionado sobre as acusações da RIAA (órgão que cuida dos direitos autorais da indústria fonográfica) e do Congresso Internacional Anti-Pirataria da Caucus, que classificam o RapidShare como “um serviço predominantemente utilizado para o intercâmbio global de filmes ilegais", Rainer respondeu que tais órgãos não conseguiram até hoje achar uma boa explicação para esse rótulo, e que no relatório de sites considerados “ilegais” de 2011, o RapidShare não está presente.
(Fonte - TechTudo)
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