segunda-feira, 2 de abril de 2012

Novo iPad tem custo maior que o do iPad 2, mas Apple não reajusta valor

Depois de realizar a desmontagem do iPad 3, o grupo de análise e pesquisa de produtos IHS revelou que em meio às inovações do novo iPad, haveria também um acréscimo de 9% no custo-final da montagem do gadget pela Apple. Tomando como ponto de comparação a variante de 32 GB 3G do tablet, o grupo declarou que as inovações chegaram ao consumidor sem onerar seu bolso.
iPad 3 passou por teste da IHS (Foto: Divulgação/IHS iSuppli Teardown Analysis Service) 
iPad 3 passou por teste da IHS (Foto: Divulgação/IHS iSuppli Teardown Analysis Service)
Por dentro
Analisando as entranhas do novo tablet, os técnicos do IHS constataram melhorias e novos gastos para o aprimoramento do hardware do novo iPad. Conforme mapeou o grupo, estima-se que os investimentos no tablet para a Apple orbitariam em torno de US$ 364 para hardware, e US$ 11 pela montagem, totalizando US$ 375 - mais da metade do preço final do gadget em território norte-americano, que vem sendo comercializado por US$ 729.
Relembrando valores de modelos anteriores do iPad, a atualização do modelo de 32 GB recebeu o mesmo preço praticado no lançamento da segunda geração do tablet, mesmo com a adoção de novas tecnologias. Os protagonistas dessa “inflação” são o sistema de tela Retina, uma bateria com maior autonomia e a tecnologia de transferência de dados 4G LTE.
Outro detalhe sobre a montagem é que a Apple paga à Samsung alguns (bons) royalties por algumas de suas criações: US$ 87 por cada tela do tipo Retina, o que incrementaria o gasto em comparação ao display do iPad 2, em US$ 30. Além disso, há US$ 8,80 a mais pelo processador atual, e US$ 9,25 de diferença por cada bateria.
A postura da Apple ao manter o preço de seus novos produtos igual ao valor do modelo anterior é um dos grandes motivos pelo qual a empresa teria decidido arcar com o “prejuízo” de 9% em relação às vendas. Outro aspecto diz respeito a uma não-acomodação da marca e seus produtos - principalmente no segmento de tablets -, já que o nicho possui concorrentes vorazes no universo Android.

Concorrentes e valores comparativos
Mesmo ainda gozando o título de tablet mais desejado do mundo, é possível encontrar em redes varejistas consagradas dos Estados Unidos a versão 32 GB e com 3G do Motorola Xoom por US$ 399, ou US$ 549 pelo Samsung Galaxy Tab de 10.1’, também com 32 GB e 3G. Para quem não precisa de muitos recursos em um tablet, é possível pagar US$ 199 por um Kindle Fire - ideal para quem não deseja arcar com uma diferença de mais de US$ 500 pelo iPad 3.
Além disso, a prudência torna-se ainda mais pertinente em relação à realidade brasileira, na qual a inclusão do percentual de 9% sobre o iPad 3 poderia gerar uma sobrecarga ainda maior nos (já altos) preços praticados por aqui. Ainda não sabemos o preço oficial aqui, mas ao menos esta atitude indica que o tablet terá o mesmo valor do iPad 2, quando havia sido lançado.
Comparativo entre hardware de iPads Comparativo entre hardware de iPads 
(Fonte - TechTudo)

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