segunda-feira, 16 de abril de 2012

Barco não tripulado pode patrulhar o litoral norte-americano

O estaleiro Zyvex Marine, com sede nos Estados Unidos, desenvolveu um novo modelo de barco que pode ser controlado remotamente, chamado de Piranha. A lancha não tripulada adapta a ideia de aviões sem controle humano, tecnologia relativamente comum nos aparatos contemporâneos de segurança. Entre as primeiras aplicações do Piranha estaria a missão de patrulhar o litoral norte-americano.
Extremamente leve, o Piranha adapta a ideia dos aviões não tripulados para a água (Foto: Divulgação) 
Extremamente leve, o Piranha adapta a ideia dos aviões não tripulados para a água (Foto: Divulgação)
A grande vantagem do equipamento não tripulado está em permitir que os controladores estejam distantes da ação, o que preserva a sua segurança e integridade. Para grupos militares, principal mercado desta tecnologia, isso representa uma considerável redução de custos humanos quando alguma coisa dá errado.
A Zyvex empacotou outra vantagem no Piranha. Ele é confeccionado com um casco ultra resistente, com uma variedade de fibra de carbono criada pela própria empresa. O material ganha ainda mais rigidez e leveza com a adição de refinamentos provenientes da nanoengenharia.

Por não carregar pessoas e os equipamentos de comando que são necessários num cockpit de um barco de patrulha, o Piranha é mais leve que os demais representantes do mercado. A Zyvex relata que o modelo consegue chegar a 44 km/h, o que é uma velocidade interessante no meio aquático. Em termos de consumo, uma embarcação de dimensões semelhantes gastaria 50 galões de combustível para percorrer 44 quilômetros em uma hora. O Piranha gasta apenas 12.

Segundo a companhia, haverá, contudo, modelos maiores e tripulados, baseados na mesma estrutura e concepção fundamental do Piranha. A Zylex não divulgou os preços da embarcação e não citou uma data para sua disponibilidade no mercado.
(Fonte - TechTudo)

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