Faltam poucas horas para que a Apple revele ao mundo a cara do seu próximo smartphone: o
iPhone 5.
Mas será que apenas ele brilhará nesta festa? Objeto de desejo entre
tantas pessoas, de geeks a celebridades, os aparelhos da empresa fundada
por Steve Jobs e Steve Wozniak receberam atualizações com recursos
ainda mais modernos e fantásticos, que serão revelados ao público na
tarde desta quarta-feira (12), em São Francisco, Califórnia.
Já pensando no evento, o TechTudo reuniu algumas das principais
mudanças especuladas para esta apresentação, mesmo que improváveis.
+ iPhone 5
Apesar de não haver nenhuma confirmação oficial, todos os rumores
recentes e sinais apresentados pela Apple apontam para o anúncio de um
novo smartphone, que tem sido chamado de iPhone 5. Existe a
possibilidade de ele vir a se chamar "novo iPhone", como fizeram com o
terceiro iPad, mas o próprio convite do evento dá a dica do nome mais
provável.
Já em sua sexta geração, é esperado que o iPhone 5 apresente boas
mudanças em seu design: uma tela mais alongada, com 4 polegadas,
trazendo mais uma linha de aplicativos no menu; bordas e espessura
menores; um corpo
unibody (como o Nokia Lumia 800) metálico,
dando fim ao frágil vidro traseiro; e um novo conector de comunicação de
dados, semelhante ao microUSB. Isso, claro, sem falar no 4G, no novo
processador, na memória RAM maior,... Veja todos os
rumores do novo iPhone neste especial.
+ iOS 6
O lançamento da nova versão do sistema operacional móvel da Apple pode
ser considerado o anúncio mais certeiro do dia. Nesta versão, a empresa
definitivamente encerrou sua parceria com o Google: depois de
'dispensar' o buscador no sistema interno do Siri, a Apple lançou um
novo sistema de mapas, abandonando de vez o Google Maps; e até o YouTube
saiu de cena, virando um app não-nativo do sistema, disponível para
download na AppStore.
Fora isso, a Apple lançou a integração nativa com o Facebook (assim como o Twitter no
iOS
5); o Passbook (uma espécie de app para gerenciar cartões-fidelidade);
uma nova versão do navegador Safari; mais funcionalidades em ligações e
gerenciamento de contatos; e algumas boas melhorias no Siri, que agora
interpreta perguntas complexas como o pedido de recomendações de
restaurantes próximos e o resultado de jogos de futebol.
iPod Shuffle deve ganhar ainda mais cores (Foto:
Divulgação)
+ iPod
Há tempos sem upgrades, a linha de tocadores de MP3 da Apple pode
ganhar boas melhorias, adaptando-os a nova geração de gadgets. O iPod
Shuffle, por exemplo, poderá ter sua capacidade interna aumentada e o
seu preço diminuindo para US$ 49. Já o iPod Touch deve receber parte do
redesenho feito no iPhone 5, como o novo conector e a tela maior de 4
polegadas.
O grande destaque, no entanto, será o iPod Nano. Reagindo ao mercado de
smartwatches, o novo Nano Touch tem grandes chances de receber um novo
design e o novo chip Bluetooth 4.0, já usado no iPad, para melhorar a
eficiência de consumo da bateria e ser completamente integrado ao
iPhone, agindo como uma segunda tela do smartphone. Assim como o relógio
da Sony e os modelos em e-Ink do Kickstarter, será possível visualizar a
agenda e atender ligações, bem como manusear o player musical,
consultar condições climáticas e até receber alertas do Facebook e
Twitter. Além do Bluetooth, é possível que ele também receba um chip
Wi-Fi para sincronizar dados com o
iTunes pela rede sem fio.
+ iPad mini
Os rumores sobre o lançamento de uma versão menor e mais barata do novo
iPad ainda são grandes, mas muito se fala sobre uma apresentação
separada, indicada para meados de outubro. Nas notícias mais recentes,
analistas e fontes da empresa estipulavam que a Apple não dividiria a
atenção da imprensa, lançando dois produtos de grande destaque em um
mesmo evento. Faz sentido...
Sobre o iPad mini, espera-se a aparição de um aparelho com tela de 7
polegadas e especificações não tão poderosas quanto o novo iPad. O
objetivo seria trazer preços mais competitivos, como resposta ao Google
Nexus 7 e ao Kindle Fire HD.
Analistas reclamam que Tim Cook não tem o mesmo carisma de Jobs (Foto: Reprodução/ Engadget)
+ Tim Cook fora do palco
Uma grande mudança especulada para a apresentação de hoje, mesmo que
improvável, será a utilização de celebridades na apresentação dos novos
gadgets. Analistas falam que há tantas novidades legais para este evento
que seria "chato" ver diretores com "pouco carisma", como o Tim Cook
(atual CEO) na frente do palco. Apesar de a ideia ser considerada
absurda, muitos concordam que falta aquela presença de palco de Steve
Jobs, chamado por muitos de "o campo de distorção de realidade de Steve
Jobs".
Nova iTV seria desse jeito (Foto: Reprodução)
+ iTV
Depois de tanta especulação, as esperanças de que a Apple entre no
mercado de televisores ainda é grande, mas não tão provável para esta
quarta-feira.
Desde o fim de 2011 fala-se sobre o lançamento de uma "iTV", uma
televisão com tela Retina (trazendo imagens ainda melhores que o FullHD)
e recursos do Apple TV e do iOS, como a integração com o assistente de
voz Siri. Os rumores foram tão fortes que antes mesmo de a Apple
apresentar algo, a Samsung e outras fabricantes orientais reagiram às
notícias lançando TVs com recursos até então inéditos, com
reconhecimento de gestos e voz.
+ iTunes Stream
É uma ideia pouco especulada, mas não menos provável: a Apple pode
lançar seu próprio serviço de streaming musical, como Spotify e Rdio. E
há boas razões para acreditar nisso.
Em sua última empreitada no mercado musical, em 2011, a Apple lançou o
iTunes Match, serviço que sincroniza suas músicas do desktop (mesmo que
piratas) com suas respectivas versões de alta qualidade no iTunes, como
se você as tivesse comprado. Sob o custo de US$ 25 ao ano, este foi o
primeiro grande passo dado pela empresa ao repensar seus padrões e
conceitos de aquisição e consumo de músicas pelos usuários.
Depois disso, a Apple se dedicou a expansão de mercado, lançando sua
loja de músicas e vídeos em países antes não contemplados e fechando
acordos com gravadoras para a transmissão e venda de músicas
internacionais e locais, aumentando também o seu acervo.
Soma-se a isso, ainda, o grande crescimento de assinantes em serviços
de streaming musical - principalmente àqueles que sincronizam músicas em
smartphones, permitindo a reprodução em modo offline, como o Spotify e o
Rdio. “O iTunes hoje é muito lento (...). Se o Spotify continuar a
crescer assim, vamos ultrapassá-los em lucro e em contribuição à
indústria da música em menos de dois anos”, disse Sean Parker, dono do
Spotify (ex-Facebook, ex-Napster), em março. Para efeitos comparativos,
em março o serviço alcançou a marca de 10 milhões de usuários depois de
acertar uma parceria com o Facebook. Destes, cerca de 3 milhões pagam R$
30 mensais para terem músicas ilimitadas em seus computadores e
smartphones.
Se isso não basta como um argumento para a Apple entrar no mercado, ao
menos bastaria para os consumidores que comprassem seus novos iPods Nano
com Wi-Fi.
(Fonte - TechTudo)