quarta-feira, 10 de junho de 2015

Apple Maps ganha rotas para o transporte público no iOS 9


A Apple anunciou novidades e atualizações do Apple Maps, o seu app de mapas padrão do iOS, durante abertura da WWDC 2015. Agora, e finalmente, o aplicativo conseguirá estabelecer rotas, do ponto A ao ponto B, para o transporte público das grandes cidades, usando o GPS do iPhone ou iPad.
O novo Apple Maps também funcionará com o Apple Watch (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)O "novo" Apple Maps também funcionará com o Apple Watch (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
O novo recurso chegará junto com a atualização do iOS 9 e também trabalhará sincronizado com o Apple Watch. Ele mostrará trajetos para metrôs, trens, ônibus e até balsas, além de informar quais lojas, restaurantes e eventos estão presentes nas proximidades.
Em um primeiro momento, o serviço estará disponível somente nos Estados Unidos, em cidades como São Francisco, Nova York e Washington, além de outras poucas localidades pelo mundo como Londres, Berlim, Cidade do México e Toronto. Não há previsão da chegada do novo recurso ao território brasileiro.
O Apple Maps substituiu o Google Maps nos aparelhos com iOS em 2012, quando a Apple apresentou para o mundo o iOS 6. No começo, o serviço foi severamente criticado pela sua baixa qualidade, erros de localização e bugs bizarros no sistema de imagens, que distorciam ruas e avenidas. Hoje, o Google Maps está presente em 18 mil cidades, de 64 países, de acordo com os números apresentados pelo blog oficial.
A versão do iOS 9 para desenvolvedores já está disponível. Em julho, a empresa vai liberar uma edição beta, de testes. Segundo a Apple, a versão oficial do sistema estará disponível para todos os usuários até o final do ano. 
Fonte: TechTudo

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Fabric: Twitter Flock reúne desenvolvedores no Brasil para um 'futuro móvel'


A equipe do Twitter se reuniu com desenvolvedores na última terça-feira (2) no TwitterFlock de São Paulo para falar sobre o Fabric, um kit de ferramentas de criação de aplicativos para celulares e tablets. Ou seja, sobre o chamado "futuro móvel" do microblog. Com o recurso, a intenção é estimular a criação de apps e aumentar a integração de tuítes em novas plataformas e trazer de volta os tempos de glória.  
Twitter Flock 1 (Foto: Leonardo Avila/TechTudo)Twitter se reuniu com brasileiros em tarde de palestras e networking  (Foto: Leonardo Ávila/TechTudo)

O Flock é um evento mundial que reúne executivos do Twitter com desenvolvedores e tuiteiros. O evento de São Paulo, na capital paulista, foi o maior em estrutura e número de participantes. A organização contabilizou um total de 350 desenvolvedores e entusiastas, que puderam assistir às palestras no Hotel Sheraton WTC e conversar com equipes envolvidas na plataforma. 
Muitos profissionais [do Brasil] se reúnem semanalmente para discutir e construir apps, conheço um bocado deles
Luis Cipriani, Twitter
O tamanho do evento revela um grande investimento do microblog no Brasil. “O Brasil é um país muito importante para o Twitter”, disse Luis Cipriani, Developer Advocate do Twitter. “É o principal em usuários da América Latina, montamos um escritório aqui e há um investimento muito grande”, explica. 
"O que temos no Brasil – e posso falar com autoridade porque acompanhei os outros eventos do tour – é a questão da comunidade”, acredita. “Muitos profissionais se reúnem semanalmente para discutir e construir apps, conheço um bocado deles de outras ocasiões e meet-ups”, revela.
Twitter Flock 2 (Foto: Leonardo Ávila/TechTudo)Luis Cipriani, Developer Advocate do Twitter  (Foto: Leonardo Ávila/TechTudo)

O que é o Fabric?
O principal assunto do Flock, o Fabric é um agrupamento de quatro ferramentas criadas para auxiliar desenvolvedores de apps móveis. A primeira, o Crashlytics identifica problemas técnicos e pretende facilitar o gerenciamento de testes e providenciar suporte para lançamentos de atualizações.
Já o Twitter Kit é um pacote clean que ajuda na integração com o microblog. Uma central de redes de anunciantes e maximização de lucro, do parceiro MoPub, além de outra ferramenta que permite inserir a função de login através de número telefônico, o Digit, fecham o sistema.
Com o novo serviço em seu portfólio, a empresa de São Francisco se juntou ao Facebook, Amazon e Google como provedora de soluções de back-end para empresas e indivíduos envolvidos na criação de apps para celulares e tablets. Os visitantes do Flock se mostraram particularmente interessados na segurança contra problemas técnicos e no contato com redes de anunciantes que o kit possibilita. 
“Ele entrega todos os dados do seu app para você não precisar encontrar os erros na raça”, aponta Lucas Ferreira Andrade, 17, desenvolvedor desde os 14.
Apesar do teor técnico das palestras, a organização tentou dar espaço para desenvolvedores de primeira viagem, como é o caso de Bruna Riotto, da Unilever, que superou a dificuldade com código devido o potencial de monetização da plataforma. "O que mais me interessa aqui é acompanhar como divulgar e destacar apps, essa é minha maior expectativa para a tarde”, comenta.A licença dos programas, todas gratuitas, foi o ponto positivo para Thompson Gomes, gerente executivo da TIM, que já trabalha há um mês com a solução no app Tim Torcedor. “O que nos tomou mais tempo foi a decisão de adotar (o Fabric), de mexer no layout e tudo mais; a solução em si é muito rápida”, diz.
“(O Flock) é tanto para quem já é usuário avançado quanto para quem não conhece muito e quer conversar com outros desenvolvedores, com nossos funcionários”, comenta Luis Cipriani, do Twitter. A filosofia da jornada, por sinal, ficou clara: o próximo grande app pode surgir em qualquer lugar.
Uma mão move a outra
A crença de que o próximo Snapchat ou Angry Birds pode surgir a qualquer momento em qualquer canto do planeta não é a única motivação do TwitterFlock. O objetivo do Fabric é também estimular a inclusão do microblog na infraestrutura dos novos aplicativos. Levando o tuíte a outras plataformas.
“Já há alguns anos, as pessoas se acostumaram a ver tuítes como parte da web, inclusos dentro de matérias e posts, isso já é típico”, diz Prashant Sridharan, diretor global de desenvolvimento e plataforma do Twitter. 
Twitter Flock 5 (Foto: Leonardo Ávila/TechTudo)Prashant Sridharan, diretor global de desenvolvimento e plataforma do Twitter (Foto: Leonardo Ávila/TechTudo)
“Mas, claro, hoje estamos na era mobile, em que parte da rede está sendo substituída por aplicativos móveis nativos. Então, neste universo, é mais difícil para nós transportarmos o Twitter para outros cantos, através de apps”, explica.
A mudança exige uma estratégia em duas frentes. “Uma coisa que sabemos sobre aplicações mobile – algo que vejo há 20 anos já – é que eles não vão adotar nada seu a não ser que você dê algo em troca”, diz Sridharan. “Então, ferramentas como o Crashlytics são nossa maneira de retribuir ao cenário de desenvolvimento”, completa.
Entrar de cabeça no ramo de soluções para apps é também um jeito do Twitter se adaptar a um futuro de crescente mobilidade. Segundo o relatório 2015 Internet Trends da agência Mary Meeker, divulgado em maio, houve um aumento de 23% no número de usuários de smartphones e tablets em 2014, contra apenas 8% de novos internautas.
Americanos já passam 24% do tempo no meio móvel (51% do tempo total de consumo diário de dispositivos conectados). Esta é uma mudança visível também no Brasil, um dos principais pivôs da evolução do mercado móvel junto com China e Índia. Segundo dados da FGV, o número de aparelhos móveis em uso superou o de computadores no ano passado:154 milhões contra 152.
Fonte: TechTudo